quarta-feira, 26 de dezembro de 2012
2012 prestes a virar história
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Silas Malafaia e seu samba de uma nota só
terça-feira, 29 de maio de 2012
ESGOTADOS NO CAMINHO
segunda-feira, 30 de abril de 2012
O livro do Apocalipse
- O fim de tudo o que é conhecido e o início de um novo tempo é um fato inamovível em todas as escrituras e é reafirmado com contundência em todo o Apocalipse
- Deus está no trono, essa é uma verdade gritada em toda profecia apocalíptica, o Todo Poderoso não perdeu e jamais perderá o controle de nada
- Deus julgará todas as coisas e não haverá possibilidade de se ocultar nada diante dEle
- Um dia o caos se instalará em todos os setores da vida, e os poderes que regem a política, religião, ciência e economia serão abaladas, e quase tudo entrará em colapso
- Aparecerá um líder mundial extremamente carismático e com poderes inimagináveis
- São as forças espirituais que colocarão em funcionamento as engrenagens que desencadearão os acontecimentos do fim
- Os acontecimentos escatológicos não são apenas de cunho local, são de cunho global e cósmico
- Satanás continuará sendo um inimigo vencido mesmo que por um pequeno espaço de tempo ele vença os santos através da vontade permissiva de Deus
- A eternidade com Deus é infinitamente melhor do que a limitação do nosso presente com Ele, e a eternidade sem Deus é infinitamente pior do que o presente sem Ele
- A perseverança e o triunfo andarão sempre de mãos dadas
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Olhando para dentro
Certas coisas jamais poderiam cair no esquecimento, outras deveriam ser esquecidas o quanto antes. Nós temos uma tendência terrível de guardarmos o que não precisa e o que é importante descartamos com muita facilidade, foi pensando nisso que cheguei a conclusão que nosso coração pode ser um grande lixão fétido tomado por moscas, ratos, baratas e escorpiões, ou pode ser uma fonte de água viva, um Oasis de graça e poder. Portanto nós podemos decidir de que forma iremos caminhar na vida, Deus nos dá a liberdade de também escolhermos os fardos a serem levados no caminho, e o que pavimenta o caminho do sucesso ou do fracasso em nossa história é exatamente a forma que caminhamos e os fardos que levamos. Deus não deseja que ninguém piore chegando ao fim da vida exalando o mau cheiro da alma em putrefação, quem anda com Deus não fede morte, quem anda com Ele se perfuma com o bom aroma da vida. Não há espaço para lixo no coração de quem se entrega verdadeiramente a Cristo. Deus nos lava, nos purifica, nos justifica, nos santifica para que nos tornemos mais parecidos com Ele a cada dia. Esse é o maior triunfo de quem anda com Deus: ir sendo transformado a Sua imagem e semelhança. Olhar para dentro se faz necessário para quem não deseja ser uma grande farsa, precisamos saber o quem tem enchido o nosso coração, pois é dele que procedem todos os caminhos da vida.
Jonatas Oliva
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Pai nosso e dos exilados, dos deprimidos, das meninas vendidas à prostituição, dos curdos, das aeromoças, dos ianomâmis, dos carvoeiros, das juízas, dos mineradores chineses, dos médicos legistas, dos cabelereiros, das noviças, dos poetas, das atrizes, dos teólogos, das massagistas, dos meus filhos e netos, dos ateus, das motoristas de ônibus, dos carcereiros.
Que estás no céu, na terra, no vácuo, no hades, no patíbulo, na floresta, na sala de hemodiálise, no cabaré, na UTI, no acampamento dos sem-terra, na catedral, na sala de tortura, no asilo de velhos, no botequim, no matadouro, no quartel, na ambulância, no escafandro, no aeroporto, no palco, na piscina, no hospício.
Santificados sejam o teu nome, a ideia que fazemos de ti, o livro que escrevemos sobre ti, a música que cantamos sobre ti, os planos de paz que organizamos pensando em ti, a mulher que tocamos por seguirmos a ti; e o futuro que sonhamos por ousarmos te chamar de Pai.
Venha o teu reino. Sentimos a urgência não de ir até aí, mas de demonstrar aqui neste planeta diminuto a aspiração que está no além. Queremos nos enraizar neste chão para fazer algo novo, algo que se sobreponha ao que já se construiu na história. Acontece que somos inadequados, claudicantes e egoístas. Incentiva-nos a querer mostrar lampejos do que seria a vida se vivêssemos, minimamente, teus valores. Faze-nos subversores do inexorável, sabotadores das sinas, revolucionários do amanhã. Precisamos da esperança que desvela outra realidade, outro mundo, outra forma de viver.
Seja feita a tua vontade na terra como ela é feita no céu. Desde a criação decidiste que homens e mulheres tomariam os rumos da história. Tu assinalaste a eles a responsabilidade de disseminar bondade e não crueldade, equidade e não injustiça, criatividade e não opressão, liberdade e não escravidão. Anima-nos para que possamos incubar vida, parir oportunidade, perenizar o bem e assim estreitar esse abismo que nos separa de tua morada.
O pão nosso de cada dia, nos dai hoje, mas que este pão nos alimente física, emocional e espiritualmente. Não nos deixe satisfeitos com a ração que nos apequena em nossa humanidade. Temos fome de sentido, carecemos de afetos, ansiamos por beleza, desejamos transcendência. Dá-nos gula de palavras; e que as palavras, transformadas em versos, nos saciem de eternidade. E que as parábolas, temperadas de metáforas, se transformem no banquete que nos salva no dever inclemente de sobreviver, só sobreviver.
Perdoa a nossas dívidas bem como as ofensas grosseiras de quem ataca a adolescente, o homossexual, o pobre, o negro, o cigano, o gari, o porteiro, a babá, o garçom, o pedreiro, o trovador, a enfermeira, a maria-ninguém. Somos cruéis uns com os outros, lentos em reconhecer a dignidade alheia. Mordazes, desaprendemos a respeitar dores. Inclementes, desonramos sonhos. Insensíveis, não paramos para ouvir queixas. O perdão nos livra dos grilhões que nos aferramos com o endurecimento. Precisamos de misericórdia, antídoto que nos salva do veneno que tentamos inocular nos outros. Falta-nos a percepção que revidar só expõe a soberba de nos achar melhores e mais privilegiados que os demais.
Assim como perdoamos aos nossos devedores, não nos deixa aspirar de ti nada além do que fazemos pelo próximo. Não te sintas obrigado a nos absolver mais do que absolvemos, a nos compreender mais do que compreendemos, a nos proteger mais do que protegemos. A régua que medirmos deve ser a mesma que esperamos ser aferidos. Que nossa balança não se vicie. E que nós nos identifiquemos no próximo, única forma de amá-lo.
Não nos deixe cair em tentação. Livra-nos do mal, que é a desgraça de cobiçar poder, honra e glória. Lembra-nos: cobiçar poder transforma anjo em diabo e homens em demônios. Que não nos iludamos com caminhos largos, com brilho intenso ou com segurança de riqueza sem fim. Desperta-nos para a vida do Nazareno que desprezou valer-se do divino em sua árdua trilha humana. Sem apelar para poderes sobrenaturais, ele se fez gente. Foi grande porque não fugiu da morte estúpida e banal que os opressores lhe impuseram. Dá-nos a serenidade de não nos seduzir pela mentira de que existe outra senda senão a que ele escolheu.
Amém.
Soli Deo Gloria