terça-feira, 30 de março de 2010

LHC promove as primeiras colisões de partículas 'de laboratório' da história


Cientistas anunciaram ter conseguido nesta terça-feira (30) às 8h06 (hora de Brasília), pela primeira vez, a colisão de feixes de prótons no acelerador gigante de partículas LHC। “Muitas pessoas esperaram muito tempo por este momento, mas sua paciência e dedicação está começando a render dividendos", comemorou Rolf Heuer, diretor-geral da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern, na sigla em francês, a instituição responsável pelo LHC)।

O maior experimento científico do mundo consiste em colidir partículas no nível mais alto de energia já tentado, recriando as condições presentes no momento do Big Bang, que teria marcado o nascimento do universo, 13,7 bilhões de anos atrás.

O Grande Colisor de Hádrons (LHC), situado em um túnel subterrâneo circular de 27 quilômetros de extensão sob a fronteiro franco-suíça, começou a circular partículas em novembro passado, depois de ser fechado em setembro de 2008 por causa de superaquecimento.

A experiência teve sucesso depois de duas tentativas frustradas durante a madrugada। De acordo com os pesquisadores, ela abre portas para uma nova fase da física moderna, ajudando a responder muitas perguntas sobre a origem do universo e da matéria.
Com informações da France Presse e da Agencia EFE

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vem com Jesus lutar em Jericó...



"Entrando em Jericó, atravessava Jesus a cidade. Eis que um homem chamado Zaqueu, maioral dos publicanos e rico, procurava ver quem era Jesus, mas não podia por causa da multidão, por ser ele de pequena estatura. Então correndo adiante, subiu a um sicômoro afim de vê-lo, porque por ali havia de passar. Quando Jesus chegou aquele lugar, olhando para cima, disse-lhe: Zaqueu desse depressa, pois me convem ficar hoje em sua casa. Ele desceu a toda pressa e o recebeu com alegria. Todos os que viam isso murmuravam, dizendo que ele se hospedara com homem pecador. Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres metade de meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. Então Jesus lhe disse: hoje houve salvação nessa casa, pois que também este é filho de Abraão. Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o perdido. "
Lucas 19:01-10

Jericó é uma cidade que nos remete uma das histórias mais impactantes da bíblia, quem nunca foi desafiado a “lutar com Josué em Jericó”? Essa cidade já teve como maior destaque, suas muralhas। A sua proteção contra os invasores fazia dela uma fortaleza quase inatingível. Mas como aprendemos desde pequenos: nenhuma fortaleza suporta a ação do Todo Poderoso, portanto bastou os sons das trombetas dos filhos de Israel para que toda aquela, quase inatingível muralha, se transformasse em ruínas para testemunho do poder inigualável de Deus. Jesus atravessava uma cidade marcada na história pelos destroços de um muro, e eis que uma multidão se apertava para ver quem era o homem que estava causando tanto alvoroço por onde quer que colocasse o pé, mal sabiam eles que aquele Simples Galileu participou ativamente naquele dia histórico quando as grandes muralhas se transformaram num monte de entulho. Mas o trabalho de Jesus não havia acabado em Jericó quando os muros ruíram, ele estava ali para jogar por terra as fortalezas do coração.

No meio daquela multidão um homem chamado Zaqueu se destacou pela ambigüidade da sua sorte e pela incontrolável curiosidade que o consumia: o maioral dos publicanos que também era rico encontrou em sua baixa estatura um empecilho para se aproximar do Mestre, mas sua curiosidade era tão grande que ele não cedeu as suas limitações। Nada segurou aquele baixinho; apressado subiu na árvore que com certeza suportava seu peso e lhe deixava numa posição privilegiada para ver Jesus passar, esse era um método completamente natural e infalível, não havia nada de extraordinário em subir numa árvore, extraordinário era o fato de alguém tão bem sucedido subir como menino travesso em um sicômoro sem se importar com a repercussão do seu ato. Zaqueu não mediu esforço para ver Jesus, não desistiu diante dos obstáculos impostos pela própria vida, não se consumiu martirizando-se num espírito de autocomiseração se achando o menor de todos. Ele escolheu o caminho certo para se encontrar com o único Caminho capaz de levar paz ao coração do homem.

Quando Jesus passou por aquele lugar olhou para cima e viu o homem que cerrou os punhos e lutou contra tudo só para vê-lo। E diante de toda a multidão que o observava ele o chamou pelo nome resgatando assim o seu valor como indivíduo e se dispôs a ir onde a maioria das pessoas ali não tinham coragem de ir. Fazendo assim Jesus colocou Zaqueu na mesma estatura de todos os homens, ele era tão digno de receber Jesus em sua casa como o era qualquer outra pessoa. E assim como Zaqueu Jesus também não se importou com a repercussão de seu ato.

As pessoas que viram tudo aquilo acontecer murmuraram sem entender nada। As coisas são assim: quando não se entende nada se murmura contra tudo. Como poderia alguém tão popular como Jesus se hospedar na casa de alguém tão impopular quanto Zaqueu? Será que Jesus não poderia escolher uma pessoa mais digna para hospeda-lo ? Era o que todos questionavam. As muralhas de Jericó haviam caído, mas as muralhas dos corações daqueles homens continuavam de pé exceto as do coração de Zaqueu. As trombetas do amor de Deus ecoaram dentro dele e toda fortaleza foi abaixo. Sem ninguém pedir Zaqueu se colocou de pé no meio de todos e revelou ao Senhor a sua disposição em se concertar. As muralhas caíram para que começasse uma linda construção em seu coração.

O texto que começa falando que Jesus entrou em uma cidade termina falando que Jesus entrou em um coração, porque é no solo do nosso coração que ele deseja estabelecer sua morada e seu reino.
Jonatas Oliva

quinta-feira, 18 de março de 2010

Perguntas que respondo pelo menos 12 vezes por ano

A mulher crente pode usar calças?
Cabelo grande tem algo haver com santidade?
O senhor ouviu “aquela” pregação do Marco Feliciano?
Homem pode usar brinco?
Jesus tinha barba?
Adão tinha umbigo?
Quem morre vai pra onde?
O que é pecar contra o Espírito Santo?
Divorciado vai pro céu?
O senhor estava dormindo? (quase 11:00 horas da manhã)
O senhor já leu Bom dia Espírito Santo de Benny Hinn?
Crente pode ouvir música mundana?
Se Deus é tão bom porque existe tanta coisa ruim no mundo?
Quem é a besta do apocalipse?
Crente pode tomar vinho?
O Diabo pode ser perdoado?
Como posso perdoar alguém que não me pediu perdão?
Quanto é o seu cachê?
Jonatas Oliva

terça-feira, 16 de março de 2010

Celebrar também é viver


Viver é um grande desafio, mas convenhamos, é um desafio gostoso. Mesmo diante de todo caos à nossa volta, ainda encontramos no meio dos escombros da existência belezas inenarráveis que precisam ser celebradas. Na minha caminhada tenho celebrado grandes amizades que se fortalecem com o tempo e que se eternizam em cada conversa, em cada sorriso, em cada lágrima, em cada ósculo de sinceridade. Também tenho aprendido a celebrar o privilégio de andar com pessoas das quais o mundo não é digno, pessoas que no anonimato fazem proezas e no silêncio pregam com a intrepidez de seus atos. Celebro até as dores na digestão das perdas, não há beleza em perdas, mas são com elas que aprendo a grande lição de que também terei um fim. Celebro a arte que não se prostra diante do panteão da moda e não se emoldura ao apelo da superficialidade do nosso tempo. Enquanto eu viver celebrarei meus encontros com Deus entre as quatro paredes de meu quarto, celebrarei também os encontros humanos que me fizeram convergir à verdadeira felicidade. Amo a Vida em um fluxo constante de reciprocidade.
Jonatas Oliva

quarta-feira, 10 de março de 2010

Mão ressequida e corações ressequidos



“Em outro sábado entrou na sinagoga, e estava ensinando. Ora havia ali um homem cuja mão direita estava ressequida. Os escribas e fariseus observavam-no para ver se o curaria no sábado, a fim de acharem de que o acusar. Mas ele lhes conhecia os pensamentos, e disse ao homem que tinha uma das mãos ressequidas: levanta-te, e põe-te em pé no meio. E levantando-se ele ficou de pé. Então Jesus lhes disse: que vos parece? É lícito no sábado fazer o bem, ou fazer o mal? Salvar a vida ou destruí-la? Olhando para todos em redor, disse ao homem: estende a tua mão. Ele assim o fez, e a mão lhe foi restituída sã como a outra. Ficaram cheios de furor, e uns com outros conferenciavam sobre o que fariam a Jesus.”

Lucas 06:06-11

Se alguém me perguntasse hoje qual é a pior doença que existe, mesmo sem ser médico eu diria com toda a certeza: é a doença da alma. Eu não digo isso somente porque sou pastor, eu digo baseado no que acredito em termos de eternidade. Este texto traz a tona o grande problema do ser humano que é a sua enfermidade da alma, e ao falar da alma concomitantemente se fala de eternidade. Mão ressequida se limita à esfera terrena, mas coração ressequido tem implicações eternas. Eis aí o sério problema em questão.

Era sábado o dia em que Jesus entrou naquela sinagoga para ensinar. E entre todos que o ouviam um se destacou, não pela sua posição social, pela sua beleza ou pela sua religiosidade, mas ele se destacou por um incômodo problema em sua mão direita. Não se sabe muitas coisas sobre esse homem, apenas que era alguém que estava com uma enfermidade na mão, e se ele estava ali, provavelmente estava também interessado em ouvir o que Jesus falava. O homem da mão ressequida estava em silêncio, ele não pediu nada, não clamou por Jesus como o cego Bartimeu, não se lançou aos seus pés em súplicas e em adoração como o leproso, não tocou nas orlas de suas vestes como a mulher do fluxo de sangue e nem se humilhou como a cananéia pedindo as migalhas que caiam da mesas do seu Senhor. Ele simplesmente estava lá e isso foi o suficiente para que Jesus o percebesse. Na verdade esse texto é impróprio para se falar do esforço humano de se alcançar bênçãos, talvez poucos o usariam para fazer uma grande campanha de curas e milagres, visto que os únicos esforçados aqui são exatamente aqueles que procuravam achar um jeito de acusarem Jesus.

Alem do homem enfermo de sua mão direita à bíblia diz que estavam ali os enfermos de coração: escribas e fariseus. A doença daqueles homens estava tão avançada que nem no dia de descanso eles paravam de perseguir o Mestre, queriam a todo custo pega-lo em alguma falta para o acusarem. Eles não estavam interessados em ouvir Jesus, muito menos se interessavam com o problema do homem da mão ressequida. A religiosidade alimentava o câncer da alma de todos eles. Os escribas e fariseus não percebiam o perigo da doença que os consumia. Eles estavam quase entrando em óbito devido à insistência em não aceitar o Senhor da vida.

Jesus não se importou com a repercussão de um milagre naquele dia de descanso, mesmo vendo o que se passava no coração dos escribas e fariseus, pois para Ele a vida era infinitamente mais importante do que qualquer avaliação humana. “Levanta-te e põe-te em pé no meio”, foi o que disse Jesus para o homem da mão ressequida, e o homem imediatamente obedeceu, e depois de fazer algumas perguntas para todos que o ouviam inclusive para os seus perseguidores desalmados, ele pediu para que o homem estendesse sua mão e mais uma vez o homem obedeceu e naquela mesma hora a mão que estava ressequida foi completamente restaurada na frente de todos. Um milagre havia acontecido.

Depois de uma reunião tão abençoada como aquela o lógico seria que todos saíssem dali mais certos de que Jesus era realmente o Messias prometido, mas não foi isso o que aconteceu. Os enfermos da alma ficaram enfurecidos em seus corações ressequidos. Nem mesmo vendo com os próprios olhos o milagre que acabava de acontecer eles cederam. A doença estava avançada demais, por isso não tiveram o mínimo de sensibilidade para adorar ao Mestre, pelo contrário depois de tudo que havia acontecido eles se ajuntaram para tramar a morte de Jesus. O enfermo da mão foi milagrosamente curado, mas os enfermos de coração rejeitaram a cura por não perceberem que estavam doentes e muito próximos do óbito da alma.


Jonatas Oliva
Por que não podemos ser o juiz do nosso próximo?

Porque não sabemos o que está acontecendo entre Deus e o coração de ninguém

Porque não somos misericordiosos o suficiente

Porque com a mesma medida que julgamos seremos julgados

Porque as aparências enganam e geralmente julgamos pelas aparências

Porque fomos chamados pra sermos apenas testemunhas de Cristo

Porque discernimos apenas os atos, jamais as intenções

Porque quase sempre julgamos para condenar e quase nunca para absolver

Porque nos encontramos constantemente no banco dos réus

Porque não somos oniscientes

Porque não amamos o nosso próximo como a nós mesmos
Jonatas Oliva